Superação, reinvenção, artes. Esses foram alguns dos temas que Geová Amorim, artista campinense licenciado e mestre em Artes Plásticas na Universidade de Paris, trouxe na noite da última quarta-feira (29) para os alunos do curso de Publicidade e Propaganda.

Durante o bate-papo, o artista falou das primeiras exposições feitas na década de 1970 em Campina Grande, sobre a criação de figurinos usando macramê e que foram expostos em Campina Grande e em Paris, além da sua participação no filme “Memória viva” de Otávio Bezerra e sua incursão nos cursos de Artes Plásticas em Paris.

Após perder parte dos movimentos devido um acidente sofrido em Portugal, Geová afirmou que teve que reaprender a produzir arte. “Acredito que após o acidente a minha arte ficou bem melhor”, afirmou o artista durante a apresentação de alguns dos seus trabalhos de traços firmes e cores fortes que tem como referência a cultura negra.

A participação do renomado artista fez parte de atividade das disciplinas História da Comunicação, Estética e História da Arte, ambas ministradas pelo professor Fábio Ronaldo e Planejamento de Campanha, ministrada pelo professor Ailson Ramalho.

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Há vinte anos sem visitar Campina Grande, o Teatro Elba Ramalho montou a exposição “Geová Amorim – XX anos depois”. A exposição ficará aberta ao público até o dia 6 de setembro. Das 8h às 11h e de 13h às 17h.