O presente trabalho versa sobre alienação parental e as consequências
psicológicas sobre o infante. Traz consigo os avanços já alcançados sobre a
temática e a importância de detectar e solucionar o problema que sob a ótica da
modernidade das relações familiares é cada vez mais comum. Diante desta
problemática, o presente estudo teve como objetivo verificar como a alienação
parental pode interferir na socialização e desenvolvimento da criança. Foi
utilizado o método indutivo, descritivo e qualitativo, com revisão bibliográfica em
livros, artigos e leis. Tendo como objetivo geral: compreender o que é alienação
parental e quais as consequências psíquicas no infante. E como objetivo
específico : analisar como se estabelece a perícia psicológica e de que forma os
operadores do direito utilizam-se dela para comprovar a SAP e resolver a
situação da criança e do adolescente. Com isto constatou-se que a alienação
parental é um problema atual, devido ao exorbitante número de divórcios que só
aumenta a cada ano. A criança naturalmente passa pelo luto da separação dos
pais, porém com a alienação praticada por algum de seus genitores luto toma
outra proporções. Uma dor que iria perdurar somente pelo processo de
adaptação, transforma-se em repulsa, gerando sentimento de culpa e abandono,
fazendo com que o infante tenha dificuldade em ter amigos, em acreditar nas
outras pessoas e suas atitudes futuras tornem a repetir o que o mesmo passou,
sendo um adulto frustrado e cheio de traumas. O poder judiciário em conjunto
com os psicólogos jurídicos tem exercido papel fundamental na tentativa de
encontrar um caminho para solucionar essas demandas no direito de família. Por
fim, ressaltamos que os dados encontrados revelaram linhas reflexivas sobre o
assunto, além da necessidade de ampliar as pesquisas acerca da Alienação
Parental.
DATA: 2018
AUTOR: Maria Luiza Freitas Borges
ORIENTADOR: Rodrigo Pontes de Mello
TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito