Não é possível falar em feminicídio sem falar em violência, até porque o termo ― feminicídio refere-se diretamente à violência de gênero, mais precisamente, à violência contra a mulher. Falar em violência contra a mulher é fala da condição de repressão que a mulher sofreu na história. Ao longo da história, as mulheres não gozavam de direitos jurídicos, eram privadas de educação formal, proibidas de sair em público sozinhas, sendo confinadas em suas próprias casas, enquanto que os homens, disfrutavam de diversos direitos. A mulher tinha sua identificação negada enquanto sujeito político, público e sexual, tomando como status social a função de procriadora. Tais relações estão mediadas por uma ordem patriarcal proeminente na sociedade brasileira, a qual atribui aos homens o direito a dominar e controlar as mulheres, podendo em certos casos, atingir os limites da violência. Qualquer um pode ser vítima de violência, tanto nos espaços públicos, quanto no interior de suas casas. Contudo, alguns grupos sociais são mais vulneráveis a isso, dentre eles, o gênero feminino, na figura da mulher. O objetivo da pesquisa é fazer um levantamento histórico através de pesquisa bibliográfica, buscando o papel da mulher na sociedade ao passar das décadas; como também entender o feminicídio como uma questão cultural, que foi inserida na sociedade.

DATA: 2017

AUTOR:  Vanessa Alberta Cavalcanti do Amaral

ORIENTADOR: Valdeci Feliciano Gomes

TIPO DE PUBLICAÇÃO: Artigo (Especialização em Ciências Criminais)

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito

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