O presente trabalho tem por objetivo analisar o princípio da presunção de inocência e da dignidade da pessoa humana frente aos atos midiáticos intervencionistas em casos de grandes repercussões, no processo penal, à luz dos preceitos constitucionais, principalmente no que concerne à veiculação em massa de comunicação, enquanto instrumento de  informação e formadora de opinião pública na seara criminal no Brasil. Parte-se do pressuposto de que no Estado Democrático de Direito e a Jurisdição Administrativa Pública devem assegurar as garantias  processuais e constitucionais, cumprindo assim, o que preconiza o Código de Processo Penal  e a Constituição Federal vigente. A metodologia utilizada foi do método hipotético-dedutivo, da pesquisa bibliográfica, com técnicas qualitativa/explicativa/exploratória. Tratou-se neste trabalho as  perspectivas sobre o princípio da presunção de inocência como elemento basilar do direito processual penal, tratamento e aplicabilidade dos princípios  e garantias constitucionais ao rito processual penal, hipótese de absolvição sumária, violação ou não dos princípios constitucionais e das intervenções midiáticas  nos casos  jurídicos  e as questões atinentes  às nulidades, pautando, ainda, mídia, liberdade de expressão e violação  das garantias constitucionais e o papel do magistrado diante da influência midiática. Assim sendo, concluiu-se que quando ocorre a violação de  tais princípios,  são gerados danos irreparáveis  que prejudicam a vida do cidadão e de seus familiares e afeta diretamente os Princípios da Presunção de Inocência e da Dignidade da Pessoa Humana, conforme restou provado no decorrer da pesquisa , através da mídia que preocupada apenas com o lucro, disparou de formas sensacionalista e espetaculosa informações fraudulentas, principalmente, em casos de repercussão social influenciando a população e a decisão do magistrado.

DATA: 2024

AUTOR: Maria das Graças Marques de Freitas

ORIENTAÇÃO: Gleick Meira Oliveira

TIPO DE PUBLICAÇÃO: Artigo

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito

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