O universo prisional é a parcela da sociedade que está em contradição com ela mesma e com o próprio universo prisional desde o início da sua existência. Diante disso, toda e qualquer proposta que busque melhorar este cenário é viável. E buscar melhoria neste meio é buscar a melhoria da sociedade da humanidade, não apenas do preso. Desse modo, a presente pesquisa buscará compreender como o cárcere surgiu e vindo a se tornar o que é hoje, analisando como a narrativa ressocializadora por meio do trabalho prisional se construiu ao longo dos séculos e como ela é aplicada atualmente. Através dessa ótica, será focalizado os estudos de modo histórico sobre a prisão e ressocialização, passando pela compreensão jurídica de como o trabalho prisional deve ser fornecido aos presos, e por fim, focalizar essa problemática no Presídio Regional Raymundo Asfora (Serrotão), localizado na cidade de Campina Grande, Paraíba. Para tanto, será feito análise da organização estrutural do referido presídio, tal como o estudo de dados quantitativos. Diante dessa abordagem, o presente trabalho tentará identificar a existência e eficiência do trabalho prisional no Presídio Serrotão, para assim, ao final tentar identificar erros e pontos de melhoria para que surge a possibilidade, mesmo que remota, de que as melhorias sejam postas em prática. Por fim, a partir dessa pesquisa será possível perceber as nuances do universo prisional e como ele, junto com a narrativa ressocializadora, está sendo carregada por vários séculos em nossa sociedade de modo duvidoso, sem nunca ter cumprido seu objetivo final e sempre ter mostrado ser algo problemático e controverso. Fazendo-se assim ser possível pensar em formas alternativas de punir e ressocializar.

DATA: 2019

AUTOR: Caíque Renan Azevedo Batista

ORIENTADOR: Valdeci Feliciano Gomes

TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito

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