Nas últimas décadas, o Brasil tem visto uma mudança em seu perfil populacional
caracterizado pelo aumento rápido e acentuado de prisioneiros nas penitenciarias
cada vez mais superlotadas. A superpopulação e a falta de higiene e programas que
fomentem a saúde do apenado enfraquecem o indivíduo, tornando-os mais
propensos a desenvolver doenças que podem comprometer a independência e a
auto-suficiência. Ao investigar a questão do crime no país, percebe-se um aumento
da participação dos jovens nesse contexto, sobretudo de baixa renda e sem
escolaridade, finalizando com o encarceramento desses indivíduos. O objetivo
deste estudo foi realizar uma discussão teórica sobre o aumento do número de
doenças sexualmente transmissíveis e ocasionais na prisão e o impacto do
ambiente prisional na saúde desses indivíduos. Justifica-se este trabalho no sentido
de que se faz necessário observar que fatores sociais e econômicos podem
contribuir para a entrada do jovem no mundo do crime e que a saúde e o instante
psicológico desses indivíduos são afetados negativamente, devido principalmente ao
ambiente insalubre e à falta de assistência na prisão. A metodologia empregada para
foi a revisão bibliográfica, com enfoque descritivo e qualitativa. A conclusão permeia
as medidas a serem adotadas para controle e superação da crise da saúde nas
penitenciárias brasileiras está atrelado na melhoria do sistema judiciário, a reforma
do sistema prisional e a redução da superpopulação dos encarcerados.

DATA: 2018

AUTOR: Saulo de Tarso Soares Miná

ORIENTADOR: Aércio de Souza Melo Filho

TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia

ÁREA DE CONHECIMENTO: Direito

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