Os crimes de colarinho branco são doutrinalmente classificados como não-violentos, com motivação eminentemente financeira e contra patrimônio público. Trata-se de em regra um tipo penal que se estrutura de forma organizada, posto que, é necessária uma cadeia de agentes e instituições para alcançar seu fim. Assim, para além do dano direto aos cofres estatais causam um processo de desconfiança social na figura do Estado Democrático de Direito. Diante das inúmeras formas de combate a esse tipo penal, destacam-se as investigações articuladas pela polícia judiciária cuja finalidade é desarticulação dessas organizações. Dentre estas, destaca-se a Operação Lava Jato que teve início em 2014 e, atualmente em sua 48ª fase, e responsável para prisão de dezenas de agentes públicos pela prática criminosa por, dentre outras coisas, desvio de verbas públicas. O objetivo geral deste estudo é analisar os aspectos sócio políticos da operação lava jato enquanto organização criminosa. Assim, questionou-se quais os impactos sócios políticos ao longo da investigação. Para tanto, parte-se do pressuposto de que a corrupção de agentes políticos prejudica diretamente a função basilar do Estado que é a garantia do bem-estar social. Esse estudo se classifica como uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório. No que diz respeito ao método, optou-se pela utilização do histórico-comparativo. Neste sentido, a Operação Lava Jato é uma forma de demonstrar a sociedade que todos aqueles que cometam dano contra o erário público estão passíveis ao crive da justiça. É com esse conjunto de informações que esse estudo se faz justificável.

DATA: 2018

AUTOR: Sérgio Dantas da Silva

ORIENTADOR: Kelsen de Mendonça Vasconcelos

TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito

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