O presente trabalho traz à tona uma das grandes dificuldades que o sistema
carcerário brasileiro apresenta, diante as condições desumanas que os presos são
submetidos a viverem na prisão, tornando cada vez distante conseguir ressocializar
o indivíduo. Diante tal impasse é possível dispor que o problema de fundo dessa
ineficácia, são alguns fatores relevantes que são determinantes para que tal
situação não se estabilize, e uma dessas falhas do Estado encontra- se em tentar
tornar sociável o indivíduo que não teve oportunidades e não foi socializado.
Enquanto o Estado não resolver os problemas sociais como a desigualdade já que o
Brasil se mantém com uma das piores posições do ranking do mais ao menos
desenvolvido. E é nesse mesmo contexto que em uma sociedade desigual, os
menos favorecidos tendem a achar que regras tão injustas não se aplicam a eles, e
a delinquência aumenta cedendo espaço para a proliferação da criminalidade. A
ausência de promoção de políticas públicas que visem na principal base de uma
sociedade que é a educação, faz desenvolver alguns aspectos negativos que tende
a refletir na sociedade, no decorrer no nosso estudo iremos poder constatar que a
população carcerária em sua maioria está composta por jovens e pobres e é bem
verdade que o Estado primordialmente erra por não ter proposto uma educação de
qualidade e quando o delinquente que cometeu algum crime vai cumprir tal pena
imposta a ele e não há utilização de técnicas de prevenção durante a sua
permanência no ambiente adequado de tal cumprimento, é constatável porque a
ressocialização tornou-se uma descrença para a sociedade e ocasiona os
permanentes estigmas ao egresso imposto pela sociedade após ser devolvido ao
convívio social.

DATA: 2017

AUTOR: Geórgia Cynthya BezerraLinhares

ORIENTADOR: Vinícius Lúcio de Andrade

TIPO DE PUBLICAÇÃO: Monografia

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais – Direito

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